Canudo

• Museu: Museu Quinta das Cruzes
• Nº de Inventário: MQC 1018
• Supercategoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Desconhecido (-)
• Datação: 1723/1735
• Suporte: Porcelana
• Técnica: Porcelana branca, moldada e pintada com esmaltes polícromos da "família verde"
• Dimensões (cm): Alt. 23,5 x Diâm. 10,5
• Descrição: Canudo de forma cilíndrica aberto em trombeta, executado em porcelana branca pintada a esmaltes nas cores da "família verde", sobre o vidrado. Ao centro, brasão de armas atribuído a Louis Auguste d'Albert d'Ailly, Duque de Chaulnes (1676-1744) e sua mulher Marie Anne Romaine de Beaumanoir de Lavardin, envolvido por elementos fitomórficos estilizados de simbologia chinesa. A limitar o bordo inferior, cercadura de motivos vegetalistas estlizados em dois tons, vermelho-ferro e dourado e, no bordo superior, reservas alternadas, policromadas de elementos simbólicos.
• Origem/Historial: China. Dinastia Qing. Reinado Yongzheng (1723-1735). Louça dita Companhia das Índias, executada pela VOC. Brasão de armas atribuído a Louis Auguste d'Albert d'Ailly, Duque de Chaulnes (1676-1744) e sua mulher Marie Anne Romaine de Beaumanoir de Lavardin, casados em 1704. Ela era filha do marquês de Lavardin e ele, foi governador da cidade de Amiens e marechal da França em 1741. Em 1724, teve a distinção de cavaleiro das ordens do rei, que estão presentes no brasão de armas. Esta peça parece ser o par de outro canudo existente, no Museée de la Compaigne des ndes de Port-Louis, em França. Normalmente, esta peça fazia parte de um conjunto denominado por "garniture" constituído por cinco peças: três potes e cinco jarras para colocar sobre o fogão de sala das casas nobres. Foram copiadas da faiança de Delft desde 1695.
• Incorporação: Doação César Gomes / 1946
• Centro de Fabrico: China